sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

RELEMBRANDO...A INFLUÊNCIA DO TRAVESTISMO NOS RITUAIS







Imagem ilustrativa

É comum nos dias de hoje encontrarmos algumas casas "religiosas" de Umbanda e Candomblé com rituais a entidades femininas onde homens se travestem e exibem o seu desejo incutido de ser mulher. Esse tipo de prática já virou uma tradição há mais de 30 anos, quando os travestis e homossexuais não assumidos buscavam refúgio para expressar a sua sexualidade e era justamente nas casas que pregavam a conveniência que essa prática acontecia com mais exploração e, acabou  ganhando o Brasil, tornando-se popular nas casas menos tradicionais e que não pregam os conceitos, preceitos e ritos dos nossos ancestrais.
Muitos justificam como a evolução/modernidade do espiríto. É bom não confundir modernidade com modismo que são coisas totalmente diferentes; modernidade está em todos os seguimentos de uma sociedade para facilitar a vida mais sem fugir as essencias. Nas casas de Axé, muitas coisas mudaram a exemplo da modernidade, temos os eletrodemésticos que só ajudam nas funções ritualísticas como comidas, luz, geladeira e tantos outros, mas, mesmo assim nenhuma essencia religiosa é mudada por conta da modernidade. Já o modismo interfere na conduta religiosa, sendo um dos grandes fatores que contribui para outras denominações dispararem ataques e persigam a nossa doutrina e, mesmo os seguimentos de Umbanda e Candomblé dividam opiniões a respeito da religiosidade e da moral.
Nenhum exemplo dos pseudos "pais de santo" que se travestem de mulher ( e diga-se de passagem tem uns que ficam ridículos) pode cobrar de seus filhos com relação a comportamento por que esse exemplo não é dado. Não é o fato de ser ou não homossexual, mais é o torpe fato de querer impingir ao culto a sua sexualidade, quando isso nunca foi pregado pelos nossos ancentrais. E quem imaginar que isso é coisa de Jurema se engana também. Isso é coisa de quem não tem compromisso com a religiosidade e querem apenas expor o seu desejo de ser o que a natureza não o fez. 
Ser homossexual, trassexual, travesti, transformistas é filosofia de vida de quem se apraz com isso e, nem a Umbanda e Candomblé e mesmo a Jurema discriminam, agora querer impor isso ao ritual é bem diferente. O Candomblé não discrimina apenas disciplina. Quem não quer ser disciplinado vai para qualquer "engodo" e, realiza o seu sonho de participar de um show de travestismo usando o nome de entidades sérias que merecem ser respeitadas. Por que todos sabem que no final desses rituais acontecem insinuações, bebedeira noite a fora, propostas indecorosas dos que já estão embriagados e muitos comentários negativos no dia seguinte.
Já vi pessoas pedir benção de joelhos a essas supostas entidades como se fossem uma divindade (ridículo) é nada mais, nada menos do que o exibicionismo de quem quer ser adorado como se fosse uma mulher . Como diz um amigo: Vai procurar ciência que tu não encontra nada, só frescura. Talvez seja isso mesmo.
Hoje esse ritual virou uma dicotomia para estudiosos da religiosidade e alguns babalorixás. Eu estou do lado dos que não concordam por que foi uma tradição imposta e não fundamentada nos princípios religiosos.

Um comentário:

  1. Eita não pensei que houvesse clones no minímo de pensamento mas acabei de me deparar com um, É isso mesmo meu irmão o que ocorre hoje é que um bando de embusteiros safados e sem vergonha estão invadindo nossos terreiros tentando destruir o axé sagrado de nossa ancestralidade,Um bando de canalhas sem pudor algum se intitulando sacerdote,bruxos,xamã,vidente a gotaserena querendo impor suas atitudes a nossa liturgia.Homens e mulheres descompromissados com nossas matrizes (indígena,Africana) Terreiro é solo sagrado ! Nós do quilombo cultural malunguinho enfrentamos muita gente desse naípe até dentro de nossos terreiros mas não nos falta coragem .É pau guiné !!!

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